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Compliance para startups: por que é tão importante?

15 de agosto de 2022

Foi-se o tempo em que se pensava que as boas práticas de compliance valiam apenas para as multinacionais. Corporações de estruturas maiores e sólidas podem ter iniciado as transações e ter certo lugar especial na fila, mas as movimentações, cada vez mais, incluem também outros formatos de negócios. O compliance para startups, é um exemplo. 

Como funciona o compliance para startups?

Se as regras de compliance são procedimentos para evitar quebras, irregularidades e infrações, o que significam para uma startup?

Bom, startups são, em termos simplistas, nada mais do que empresas emergentes, cuja base é ou não a tecnologia, mas que nasceram de uma ideia (pequena ou grandiosa) disruptiva, cujo desenvolvimento se baseia na capacidade de criar produtos ou serviços competitivos que aliem criatividade e inovação. Por esse motivo, geralmente são consideradas empresas de capital de risco.

Nesse cenário, como qualquer outro formato de empresa, também precisam de políticas e procedimentos de compliance para:

  • Identificar e prevenir riscos inerentes ao core business e as operações;
  • Gerenciar riscos para mitigá-los com planos de ação; e
  • Promover uma cultura de compliance, através de um programa que reflita a ética de trabalho desejada, o propósito da empresa e os princípios que os colaboradores devem espelhar.  

Em destaque nas práticas de compliance para startups, a realização de avaliações de risco é essencial para entender os riscos que a empresa pode enfrentar e permitir, posteriormente, analisar se uma medida de prevenção é adequada ou não.

Por que o compliance para startups é tão importante?

As vantagens são as mesmas para todas as empresas, afinal, embora seja um tipo especial de empresa, as startups e seus colaboradores também podem ser responsabilizadas por suas falhas. Ainda assim, há alguns benefícios particularmente atrativos às suas características.

Por exemplo: o descumprimento das regras regulatórias obviamente traz sérias consequências, sanções, multas e até manchas na reputação. Este último item é um bem valioso demais para startups correrem o risco. Uma reputação manchada por práticas indevidas pode implicar em danos graves e fatais para a saúde do negócio.

Ter um bom programa de compliance para startups, portanto, implica cumprir os requisitos legais e regulamentares, mas não só. Implica em construir um negócio de forma sustentável e responsável, com uma boa governança corporativa.

Prova da importância disso é que o tema tem influenciado investidores na hora de escolher em que negócios apostar. De acordo com a EY Global Institutional Investor Survey 2021, 74% dos investidores disseram que eram mais propensos a desinvestir em empresas com baixo desempenho de sustentabilidade, enquanto 90% disseram que agora prestavam mais atenção ao desempenho do tema em uma empresa ao tomar decisões de investimento.

Além de tudo isso, é válido considerar que o ambiente das tecnologias da informação e da inovação está em constante mudança e o compliance para startups garante que a empresa se mova sempre dentro das atualizações legais, aplicando as normas vigentes e as que vão surgindo ou sendo modificadas.

Ao fim,  o compliance para startups implementado desde o design do negócio transforma a ideia em uma empresa que gera confiança e isso se torna seu diferencial competitivo.

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Em 2021, o Demarest lançou o DISRUPT: uma iniciativa que oferece soluções para novos negócios comandados por startups. Entre suas múltiplas funcionalidades, há o apoio no desenvolvimento de programas de compliance, com vista à prevenção e controle dos riscos relacionados à corrupção.

Isso guiado por uma  equipe multidisciplinar e com modalidade diferenciada de honorários, completamente adaptáveis e flexíveis à realidade de cada empresa e investidor.

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